sábado, 26 de março de 2016

Reflexões sobre a vida


Há dois dias atrás recebi uma notícia de que um conhecido meu havia falecido por conta de um câncer.

Ele era apenas um colega distante que conheci numa ocasião que não vale a pena reportar. Mas esse fato me abalou por termos algumas coisas em comum: praticamente a mesma idade (25-30), trabalhamos em áreas correlatas, remunerações similares, estávamos pensando em sair do nosso trabalho atual e ir buscar outra oportunidade numa outra empresa. As diferenças são que ele era casado e tinha um filho pequeno, eu já sou solteiro.

Sei que é clichê, mas isso que ocorreu me afetou bastante e me possibilitou observar a minha vida por um prisma diferente.

Se eu morresse hoje, teria vivido o bastante?
                                , teria aproveitado suficientemente?
                                , teria deixado alguma contribuição para o mundo?
                                , teria....
                                , teria....
                                , são tantos "teria"....

É incrível como normalmente se passa na nossa mente a ideia de que nossa vida será longa o bastante para fazer o que desejamos, realizar o que queremos, por mais irracional que isso possa ser. Alguns filósofos já trataram desse tema inclusive.

Objetivamente falando, a morte dessa pessoa me fez refletir sobre:

a) O legado que eu deixarei para o mundo: ao findar minha vida qual a contribuição que eu terei deixado à sociedade? Quero deixar claro que sou maduro o suficiente para não pensar com um adolescente imaturo que pensa que irá mudar o mundo. Contudo, é interessante pensar no que eu possa fazer, por mais pequeno que seja, para deixar como contribuição à sociedade, uma pequena espécie de legado. Filosofando, essa contribuição que deixamos seria uma espécie de transcender nossa existência nesse mundo mesmo após a nossa morte.

b) O quanto estou aproveitando a vida: por conta da minha política de aportes, sempre me pergunto se estou saindo, curtindo a vida o bastante. É certo que não devemos cair no extremo de aproveitar a vida sem responsabilidades e sem visar o futuro, mas há um outro extremo que é fazer aportes que afetem tanto a sua renda que impossibilite você não sair para um barzinho, a ir a um cinema, sair com mulheres, etc. A questão é que devemos encontrar um meio termo entre esses dois extremos.

Concluindo, a mensagem que deixo hoje é:

ENJOY LIFE TODAY, YESTERDAY IS GONE, TOMORROW MAY NERVER COME !






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